imunoestimulantes
VERIC-DI
vacina estimulante da resposta imune celular - desvio imonológico
Devido a grande procura por vacinas contra patógenos que causam infecções recorrentes associadas a imunodeficiências, indicamos a Vacina Estimulante da Resposta Imune Celular – Desvio Imunológico (VERIC-DI), composta de extratos proteicos purificados de bactérias que exercem comprovada ação imunoestimuladora, em particular sobre a resposta diretamente mediada por células T, a resposta imune celular.
Os antígenos componentes da VERIC-DI também mostraram-se capazes de promover um desvio imunológico caracterizado pelo a inibição da resposta alérgica (do tipo Th2) com consequente diminuição dos sintomas da alergia, devido ao desenvolvimento da resposta imune celular protetora (do tipo Th1).
composição e apresentação
VERIC-DI para aumento da imunidade celular
Frasco-ampola neutro contendo 2,5 mL da vacina com as seguintes concentrações de antígenos:
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Propionibacterium acnes – 200 μg/mL;
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Mycobacterium bovis – 5 U/mL.
VERIC-DI associada à imunoterapia antialergia específica (adjuvante)
Frasco-ampola neutro contendo 2,5 mL ou 5,0 mL da vacina com as seguintes concentrações de antígenos:
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Propionibacterium acnes – 20 μg/mL;
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Mycobacterium bovis – 0,5 U/mL.
indicação
A VERIC-DI pode ser utilizada nas seguintes ocasiões:
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Nas patologias resultantes de deficiência da imunidade celular, como no caso de algumas candidíases de repetição e de herpes simples, com o intuito de reforçar a resposta imune contra essas doenças;
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Anterior à imunoterapia antialergia específica, a fim de induzir e reforçar previamente a resposta imune Th1, e/ou associada a essa imunoterapia na forma de adjuvante. O objetivo é melhorar a eficácia terapêutica dos tratamentos imunoterápicos para alergias.
esquema de tratamento
VERIC-DI para aumento da imunidade celular
O primeiro passo para a aplicação da VERIC-DI é a avaliação da imunidade celular preexistente por meio de testes cutâneos intradérmicos tardios. É recomendada a utilização de uma bateria de antígenos que o paciente, provavelmente, já entrou em contato (por infecção ou por vacinação) e que inclua os componentes da vacina em uma concentração dez vezes maior, como apresentado a seguir:
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Propionibacterium acnes – 2.000 μg/mL;
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Mycobacterium bovis – 50 U/mL;
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Toxoide estreptocócico – 40 μg/mL;
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Candidina – 40 μg/mL;
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Tricoftina – 40 μg/mL.
Um resultado negativo ou fraco positivo para os antígenos testados é indicativo de que a imunidade celular do paciente (memória imunológica) está diminuída, devendo, nesse caso, iniciar o tratamento. Caso o resultado do teste seja forte positivo para um ou para os dois antígenos componentes da vacina, deve-se usar a VERIC-DI mais diluída (1:10). Não se deve aplicar a VERIC-DI se ocorrer uma reação demasiada intensa (pápulas com mais de 50 mm) para os componentes.
A aplicação da VERIC-DI deve ser realizada por via subcutânea profunda. Iniciar com 0,2 mL na primeira dose. Uma semana depois passar para 0,5 mL, repetidos a cada 15 dias, em um total de quatro doses. Após a última dose, avaliar novamente a imunidade celular e, se necessário, manter a imunoterapia por mais algumas doses.
VERIC-DI associada à imunoterapia antialergia específica (adjuvante)
Na VERIC-DI em associação à imunoterapia antialergia específica, como adjuvante, os antígenos imunoestimuladores devem manter sua concentração fixa e são, geralmente, dez vezes menos concentrados do que os usados na VERIC-DI para aumento da imunidade celular. O esquema de dosagem, neste caso, é semelhante ao da imunoterapia antialergia injetável alúmen precipitada (AP05) tradicional, como apresentado abaixo.
* A vacina antialergia “fraca” é padronizada de modo a ser a concentração inicial do tratamento (fase 1). No caso de o paciente apresentar alta sensibilidade aos alérgenos, deve-se iniciar a imunoterapia com a vacina “especial”, que é dez vezes mais diluída.
** URC = Unidade de Reatividade Cutânea.
*** μg = micrograma de proteína.
O esquema de tratamento indicado no quadro acima deve ser considerado como recomendação geral, devendo ser ajustado para cada paciente. A duração total da imunoterapia antialergia é, em média, de três a cinco anos.
Em caso de insucesso terapêutico com as concentrações acima recomendadas, podem ser testadas concentrações mais elevadas, com os devidos cuidados.
desenvolvimento
No início dos anos 80, sob a direção do médico e professor Lain Pontes de Carvalho, elabora-se a vacina LMR, sigla referente às iniciais dos nomes dos três médicos responsáveis pela criação da fórmula, os doutores Lain Carvalho, Marcus Schorr e João Bosco de Magalhães Rios. Composta de soluções proteicas de bactérias (Toxóides estafilocócicos e estreptocócicos) e de fungos micóticos (candidina e tricoftina), a vacina foi muito utilizada na época, com resultados satisfatórios e ainda hoje alguns médicos utilizam de sua fórmula.
Até meados dos anos 90, haviam sido publicados trabalhos científicos relevantes mostrando que antígenos da bactéria Corynebacterium parvum, também conhecida como Propionibacterium acnes, eram capazes de induzir a resposta imune celular de forma significativa e duradoura. Neste conceito, a Alergofar elabora a vacina VERIC (Vacina Estimulante da Resposta Imune Celular) e divulga um esquema de tratamento inovador, baseado em aplicações em série única, ou seja, sem que haja o aumento crescente da concentração dos antígenos da vacina. A VERIC foi elaborada pelos médicos Lian Cláudio Pontes de Carvalho e Lain Carlos Pontes de Carvalho, filhos do Prof. Lain Pontes de Carvalho e com a coautoria do Prof. Oliveira Lima. A vacina é composta pelos mesmos antígenos presentes na vacina LMR, porém com a adição da bactéria Propionibacterium acnes.
A VERIC foi e continua sendo amplamente utilizada, possuindo eficácia comprovada por décadas de ótimos resultados no tratamento de infecções recorrentes associadas a imunodeficiências, como casos de infecções fúngicas (candidíases de repetição), infecções bacterianas (furunculoses e amigdalites de repetição) e infecções virais (herpes de repetição e verrugas vulgares).
No ano de 2008, sob a supervisão do imunologista e pesquisador Lain Carlos Pontes de Carvalho, elabora-se a nossa mais moderna vacina imunoestimulante, a VERIC-DI (Vacina Estimulante da Resposta Imune Celular – Desvio Imunológico), com composição e a concentração formuladas visando favorecer o desvio imunológico (DI) celular de Th2 para Th1. Esta vacina, em adição ao Propionibacterium acnes presente na VERIC, contém um preparado proteico de Mycobacterium bovis, cujo antígeno é recentemente descrito na literatura científica como um pontente indutor da resposta imune celular protetora (do tipo Th1).
Além do uso no tratamento de infecções recorrentes associadas a imunodeficiências, a vacina também se aplica para casos de doenças alérgicas. Fato que está em acordo com a chamada ``hipótese da higiene´´, que propõe uma associação entre a redução da exposição a antígenos de microrganismos ambientais nas últimas décadas com o aumento da incidência de doenças alérgicas. A redução do contato com esses antígenos na infância acarretaria em uma disfunção do sistema imunológico, envolvendo não só a imunidade inata, mas também a adquirida, principalmente no balanço Th1/ Th2
Por essa razão, o tratamento de doenças alérgicas através da administração de antígenos de microrganismos vem sendo estudado e validado durante os anos. E de fato, os antígenos componentes da VERIC-DI mostraram-se capazes de promover um desvio imunológico caracterizado pelo a inibição da resposta alérgica (do tipo Th2) com consequente diminuição dos sintomas da alergia, devido ao desenvolvimento da resposta celular protetora (do tipo Th1).
A adição de vacinas estimulantes nas vacinas antialergia, na forma de adjuvante, é teoricamente capaz de intensificar a tolerância e o desvio imunológico promovidos pela vacina antialergia.